Diário de gratidão - Dia 31
Ler Calvin e Hobbes com o meu filho antes dormir. Gargalhadas garantidas.
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Ler Calvin e Hobbes com o meu filho antes dormir. Gargalhadas garantidas.
Toda a gente se queixa da chuva. Todos menos eu. Eu gosto de chuva. Não me incomoda (quase) nada. O único incómodo tem que ver com a roupa lavada que não seca. Só isso. Sempre fui a miúda que gostava de andar à chuva. Eu fingia que me esquecia do chapéu só para andar à chuva. Gosto dos dias chuvosos assim como gosto dos dias soalheiros. Ambos têm a sua beleza à sua maneira.
(É claro que a chuva - assim como o frio - é uma inimiga dos sem abrigo, e nestas alturas sinto-me abençoada por ter um tecto que me protege.)
Agradeço hoje a minha família e as gargalhadas ao jantar. São uma maneira óptima de terminar o dia.
O tempo passado com um dos meus filhos sozinho.
Hoje agradeço ter uma casa com todas as condições para nos proteger da chuva e do frio que faz lá fora. Muitos, infelizmente, não a têm.
Mas há lá coisa melhor que um domingo chuvoso e frio passado no quentinho do sofá com um livro, com uma crochetada ou uma tricotada enquanto os miúdos brincam?
Mais uma reunião de família. Mais um momento de união, de alegria, de gargalhadas, de beijos e abraços. O mais tardar daqui a um mês há mais.
O sol e o céu azul. A temperatura fresca, fria. As folhas caídas. Um verdadeiro dia de Outono. Que eu adoro. E que me fez muito bem
O caminho para trabalhar feito à chuva. Há dias em que a chuva nos lava a alma. Hoje foi o dia.
Hoje tenho que agradecer a lição que o meu colega me ensinou: que por muito que estejamos a sofrer, o importante é relativizar, manter uma atitude positiva, aproveitar tudo o que podemos e manter sempre o sorriso, a alegria. O meu colega morreu ontem, depois de um ano e meio de vitórias e derrotas e até ao último minuto manteve toda a alegria que sempre pautou a sua vida.