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Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

2ª feira

27.09.16, Carla

Dia de regresso ao trabalho, depois de duas semanas a prestar assistência ao miúdo reguila. Poucas novidades, ainda assim algumas  de deixar-me de boca aberta outra vez. Não me posso ausentar, está visto.

 

A mana já regressou ao trabalho a semana passada, ao fim de 9 penosos meses com uma doença maldita, pouco entendida por muita gente e que ainda não desapareceu completamente. Digo isto com um nó na garganta, mas por aquilo que já vi, temo que, mesmo com o meu apoio, da restante família, da psiquiatra e da psicóloga, surja uma recaída em breve. Há pessoas que só são felizes a fazer os outros infelizes e a fazer mal e ela trabalha com uma 'cobra' dessas.

 

Com o meu regresso ao trabalho, o miúdo tem de passar o dia todo na escola, até a carrinha do ATL o ir buscar. Tem, por isso, que levar os livros das disciplinas da manhã e das da tarde. Ia quase jurar que a mochila pesava tanto quanto ele. Com as canadianas em punho, podem imaginar a 'facilidade' que teve em chegar à sala de aulas. É das poucas alturas em que acho que os livros físicos poderiam ser substituídos pelos digitais e com o dinheiro absurdo que se gasta em livros escolares dava perfeitamente para substituir por um tablet mediano. Era apenas uma questão prática (e de saúde também).

 

Hoje saí ainda estava um bocadinho escuro e cheguei já estava escuro. O Outono está aí e os horários de trabalho continuam a prolongar-se mais do que deviam.

 

Valeu o jantar e o pós jantar, com as conversas dos miúdos e as suas gargalhadas no meio da brincadeira antes de deitar. Digam o que disserem, a família é tudo. A minha, pelo menos, é.

Entretanto

19.09.16, Carla

Sei que a maior parte das mães (e pais também) já enfrentou este ano o pesadelo do encadernamento de mil e um livros escolares, mas este conselho pode servir já para o próximo ano. Nunca fui capaz de plastificar os livros com aquele papela autocolante transparente, ficava tudo cheio de bolhinhas, por mais técnicas que tentasse e os miúdos ficavam sempre tristíssimos com o aspecto final. Por acaso, há dois anos, encontrei esta solução e agora não quero outra coisa:

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Facílimo, rápido e não há cá bolhas para ninguém.

Dias ocupados

19.09.16, Carla

Nunca pensei que pudesse estar tanto tempo afastada aqui do blog. Têm sido dias cheios de coisas para fazer, com o miúdo por casa, com pouca mobilidade por enquanto, há sempre qualquer questão para resolver. Não houve tempo para net, para livros sequer (sacrilégio!). Ainda tentei ler um livro mais leve, mas nem assim houve tempo. Vamos ver se esta semana as coisas estabilizam. Pelo menos já consegui uns minutos para passar por aqui. E quero também passar pelos meus blogs favoritos, mesmo que não seja já.

 

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Leitura do momento

12.09.16, Carla

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Já houve outros entre a última aqui mostrada, mas agora iniciei este livro que pertence a uma tetralogia (é assim que se diz?) muitíssimo elogiada. Não sou muito de ir atrás dos livros do momento, geralmente deixo passar bastante tempo para os ler, mas desta vez fiquei curiosa. Vamos ver.

E confirma-se

12.09.16, Carla

Eu disse que ele era o filho a quem tudo acontecia. E mais uma vez, assim foi. Atraso da operação 3 horas, por causa de um caso de urgência que surgiu naquele momento. Um recobro muito difícil, com dores (de gritos) que não deveriam existir, com nova ida ao bloco para confirmar que tudo estava bem. Só ao fim de 6 horas conseguiu subir para o quarto. No dia seguinte, dia em que supostamente teria alta, o médico vai vê-lo, confirma que estátudo bem para a alta. Assim que ele sai do quarto, o rapaz começa a ficar com os músculos rígidos, a virar os olhos para dentro, suores que o encharcavam, primeiro com breves intervalos, depois sem parar, mas sempre sem perder a consciência (foi assustador). Parece então que o rapaz é alérgico ao medicamento que lhe deram para as náuseas e vómitos pós operatórios. Alta adiada por um dia para vigilância... Ontem, dia da alta, depois de confirmada, mais uma surpresinha, um vómito depois do almoço que adiou por mais umas horas a saída (parece que o estômago do rapaz não aguentou a quantidade de comida depois de tantas refeições a comer quase nada).

 

Enfim, estamos em casa, o rapaz está tranquilo mas desejoso de ser desenfaixado, para se poder movimentar à vontade. Nota dez para ele e nota dez para o pai que tem sido um companheirão para o filho.

Eu não digo?

08.09.16, Carla

Eu estou sempre muito à frente nesta coisas do fashion. Parece que este ano descobriram que o que é bom é andar de mochila. Pois que mochilas é coisa que tenho lá por casa há anos (tenho uma que adoro e que continua como nova há 15 anos) e que são as minhas malas favoritas, especialmente no inverno para deixar as mãos livres para chapéus, livro e outras coisas mais. Aparentemente sou uma visionária.

 

E pensar que sou das pessoas mais despreocupadas nestas questões de moda...

O meu miúdo do meio

08.09.16, Carla

Este é o filho a que tudo acontece. Este é o filho que nasceu com um sopro (felizmente questão já ultrapassada), este é o filho que nasceu com os polegares 'presos', tendo feito uma operação para soltar os tendões (não sou médica, é a melhor maneira que consigo descrever), este é o filho que já partiu a cabeça 5 vezes, 4 das quais sem culpa nenhuma, este é o filho que, depois de vários anos a jogar futsal sem nenhuma mazela grave, num simples jogo do mata dá um salto e na descida o joelho cede e dá cabo do ligamento e do menisco. Este é o filho que apesar disto tudo, faz análises ao sangue como muitos adultos não são capazes de fazer, que deixa cozerem-lhe a cabeça enquanto conta umas larachas e ri, este é o filho que encara a operação de amanhã apenas como mais uma experiência na sua ainda curta vida, sem qualquer tipo de nervosismo.

 

Dizem que os filhos do meio são os mais independentes, os mais fortes. Parece que sim, pela amostra que tenho lá em casa. Ainda que seja o que tem todas as emoções sempre à flor da pele.

Mau feitio

07.09.16, Carla

O calor tira-me quase tudo. Tira-me a vontade de me mexer, tira-me a vontade de pensar, tira-me a vontade de escrever. Talvez se tivesse nascido num país tropical, estivesse habituada a estas temperaturas dia após dia. E não me venham dizer que é normal, estamos no Verão e blablabla. Eu também acho que as estações deveriam respeitar os 'seus tempos', mas este calor é sufocante e torna-me impossível de aturar.

 

A 14/15 dias do início do Outono, era suposto o tempo e as temperaturas começarem a tornar-se mais amenas. Acho eu.

Acabou-se a boa vida

05.09.16, Carla

E hoje foi dia de regresso ao trabalho. Algumas novidades, sendo que uma delas me deixou de boca aberta, mas, na base, tudo na mesma como quando fui de férias. Tive saudades do meu quintal, não tive saudades de chegar a casa depois das 8 da noite.

Agora são mais 3 dias e regresso a casa, para prestar assistência ao filho que vai ser operado ao joelho na sexta. E só quero que corra tudo bem.

 

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