Vou falar de piolhos, se quiser não continue a ler.
Os piolhos entraram lá em casa e gostaram dela, pelo que não se quiseram ir embora. Aos homens não acharam piada, aqueles cabelos curtinhos, curtinhos não eram alojamento condigno para eles e resolveram que os cabelos das meninas (mãe e filha) eram muito mais giros para assentar arraiais. Durante três meses foi uma luta titânica entre senhorias e inquilinos. A olho, com loções, com shampoos, com pentes normais de caça ao piolho, com pentes eléctricos (sim existe!), com vinagre, com maionese (conselho dado por uma educadora), roupas e casa desinfectadas tudo se tentou, nada se conseguiu. Quando parecia que tinhamos vencido, lá apareciam mais uns quantos e uma comichão de coçar até fazer ferida.
Perdendo o amor ao dinheiro, tentamos a Clinica do Piolho. Um local onde se tratam casos desesperados como o nosso (e não fazem ideia de quantas marcações ouvi fazer, uma inclusive que vinha do Algarve e outra do Porto!). Estivemos lá quase 3 horas. Saímos de lá de cabeças livres de bichos, mortos e tirados um a um por duas meninas simpáticas e com uma paciência infinita. E com uma garantia de 15 dias para o caso de alguma coisa surgir. E com conselhos preciosos para a prevenção. Para já, estamos livres do pesadelo!
Obrigada Clínica do Piolho! Que alívio!
(E não, este não é um post patrocinado, é apenas um post agradecido).