Diário de Gratidão II
Um beijo, um abraço e um "gosto muito de ti" da minha princesa quando cheguei a casa do trabalho. Como não estar grata?
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Um beijo, um abraço e um "gosto muito de ti" da minha princesa quando cheguei a casa do trabalho. Como não estar grata?
Começo um novo ciclo. No dia do Outono, estação que tanto gosto, e no Dia da Gratidão, regresso ao Diário que me ajuda a ver que em todos os dias da minha vida há sempre algo por que agradecer. Por muito mal que o dia me tenha corrido.
Obrigada.
Uma das "condições" da minha profissão e mais propriamente do cargo que desempenho é a confidencialidade. E respeito integralmente essa imposição, percebendo perfeitamente o porquê.
Mas existe o lado preverso da questão, pois por vezes (felizmente muito raramente) tomo conhecimento de coisas que me deixam com o estômago às voltas, sabendo que nada posso fazer para as alterar.
Acabei de assistir a uma conversa em que sei que mentiram com os dentes todos, mas por dever dessa confidencialidade, não o posso revelar.
Felizmente sei que a mentira não irá prejudicar a pessoa a quem foi dita, apenas a iria por mais maldisposta. Assim sou só eu que fico a ferver por dentro.
Depois de ter deixado o telemóvel esquecido no trabalho e, por consequência, um fim de semana completamente offline e relativamente tranquilo, eis que surge uma segunda feira que parece saída de um filme de terror.
Eu só espero que seja só mesmo hoje, porque se for assim a semana toda, acho que fujo!
O que vale é que amanhã é sábado!
Margaret Atwood, só pode ser bom.
Melhor que a leitura anterior é, de certeza.
Acabam as férias, começa setembro, o trabalho e as escolas e há esta vontade do tempo mais fresco, roupas mais aconchegantes, das bebidas quentes e dos livros embrulhados em mantas. Até a luz do final do dia, que já se vai apagando mais cedo, é diferente.
Sou mesmo Outono.
Back to work!
• Cada vez gosto mais de descansar nas férias. Andar de terra em terra, visitar museus monumentos e afins cada vez combina menos comigo. Praiar, esplanar, petiscar cada vez mais.
• Nunca li tão pouco como nestas férias. Nem parecia eu.
• Recorde de almoço mais tardio: 5 horas da tarde. Recorde de pequeno almoço mais tardio: 10.30h da manhã.
• Os miúdos mais novos estão cada vez mais autónomos e isso é muito bom quando estamos de férias e queremos descansar. Por outro lado, parece que embirram cada vez mais um com o outro, o que é muito chato quando estamos de férias e queremos descansar.
• Não podendo estar de férias 52 semanas por ano, 4 semanas de férias seguidas é maravilhoso.
• Dias com sol e temperaturas de 27, 28, 29ºC são os dias perfeitos para umas férias de verão.
• Eu podia viver de férias sempre. Trabalhar não é comigo e digo-o em voz alta sem qualquer problema, quero lá saber se me olham de lado.
• Não preciso de hotéis de 5 estrelas para ser feliz. O campismo em roulote é tão bom e não dá assim tanto trabalho como acham.
E agora, como não trabalhar não é, infelizmente, uma hipótese próxima, volto ao batente e à rotina do dia-a-dia de trabalhadora.
Mas mais relaxada e com um tom de pele mais bonito.