Vamos todos ficar bem 🌈
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pelo destaque ❤️
Já eu, continuo a vir trabalhar até a empresa arranjar os acessos para poder trabalhar em casa.
Entretanto, deixei de vir de autocarro. Podendo, prefiro vir na (suposta) segurança do meu carro.
Tenho os dois filhos e o marido em casa. Quando chego, abrem-me a porta e vou direita à casa de banho, onde já está tudo preparado, e entro no duche, sem tocar em nada. Só depois os cumprimento, voltando à vida (a) normal de casa.
O filho mais velho, que já não vive comigo, também continua a trabalhar. Na recepção de um hotel, com todos os riscos que isso acarreta nesta altura.
Já dei por mim a chorar sozinha. E a minha situação pessoal e profissional nem é das piores.
Nunca o desejo de Saúde a cada passagem de ano fez tanto sentido. As pessoas despedem-se com um "saúde" em vez do "adeus" ou "até logo" de outras épocas (que me parecem longínquas!).
Estranhos tempos estes. Daqueles que apenas conhecíamos dos livros...
O autocarro que apanho vai 50% do que costuma ir. Ainda assim, como respeitar o distanciamento nos transportes públicos?
As escolas fecham para os alunos, mas as pessoas que lá trabalham têm que ir?
A ligeireza das medidas que algumas chefias tomam?
Continuo a dizer, enquanto não fecharem mesmo tudo, nada se resolve. Tomar medidas aos bochechos não é solução.
E não. Não tem a ver com eu não querer trabalhar (pensem, com dois miúdos em plena adolescência confinados em casa, ficar fechada em casa com eles não é um cenário idílico). Tem mesmo a ver com mantermo-nos seguros e conseguir parar esta pandemia.
Não poder alterar para melhor a minha vida única e simplesmente porque não sou um ano mais velha.
Continuo a pensar que tudo acontece por uma razão. E essa razão vai, mais tarde ou mais cedo, aparecer.