Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

13.02.21

2021 já tem quase mês e meio


Carla

Um mês e meio depois do último post, bem como de entrarmos em 2021, apareço por aqui.

Sou sincera, este novo confinamento está a custar-me muito mais que o outro. Eu, que sou uma adepta confessa de estar em casa, começo a estar saturada de não sair, nem que seja ao quintal. Sim, porque se no primeiro confinamento aproveitei ao limite esse espaço, porque o bom tempo era o mote, agora, com o inverno, não há como escapar a estas "4 paredes".

Se eu já era amante do silêncio, agora ainda lhe dou ainda mais valor. Tive um "upgrade" nas minhas funções profissionais e tive um considerável aumento de trabalho em que, por vezes, é necessária grande concentração. Agora tentem arranjar esse nível de concentração numa casa com 4 pessoas, sendo que 3 delas são adpetas do "nunca estar calado". Querem pior? Acrescentem as obras no apartamento ao lado, em que estão, literalmente, a deitar tudo abaixo, para reconstruir...

Só quero que isto acabe, sinceramente. Acho que queremos todos. Mas depois, olho para aqueles que fazem e vão a festas com muita gente, sem máscaras, sem cumprimento algum das regras e percebo que ainda há muita gente que se está marimbando para o estado em que o País, o Mundo, está. Que não medem as consequências dos seus atos e que põem em riscos os outros e que fazem com que isto, afinal, nunca mais acabe...

Um ano. Estamos há praticamente 1 ano nisto. A quem está na linha da frente, todo o meu respeito, toda a minha solidariedade, todo o meu agradecimento.

09.12.20

2020 - Update


Carla

Há muito tempo que não passo por aqui, já lá vai um mês.

A vida vai-se desenrolando, com as condicionantes que o virus impõe. O trabalho à distância mantém-se, mas duas vezes por semana há trabalho presencial, porque as minhas funções assim o impõem. 

Aquele que se adivinhava como um ano inspirador, por ser o início de uma nova década (há quem diga que a década só começa em 2021, mas isso não me interessa agora), tem vindo a mostrar que de inspirador nada foi e que será considerado dos mais crueis de todos os anos das nossas vidas.

Perderam-se vidas, perderam-se empregos, perderam-se afetos. Há agora um rasgo de esperança com o início da vacinação, mas até tudo voltar ao "normal", ainda vamos ter de esperar bastante.

Pela primeira vez em 53 anos, não vou comemorar o Natal com a minha família alargada. Vai ser diferente, estranho. 4 à mesa, em vez de quase 20. Mas é preferível este ano ser assim do que por em perigo os mais velhos da nossa família. O Zoom e o Skype vão ajudar-nos a diminuar estas ausências, mas não será igual, certamente.

E eu que gostava tanto de anos par, só tenho a dizer que estou ansiosa que este acabe para que 2021 nos traga as boas novas que tanto precisamos. 

But...

2020.png