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Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

15.02.21

Falta mais alguma coisa?


Carla

Dois miúdos em E@D e um adulto em teletrabalho. Dois portáteis, 3 telemóveis. Um portátil tem que ser obrigatoriamente para o teletrabalho. O outro (o que antes era do pai) é usado pela miúda. O miúdo vai usando o telemóvel, mas faz-lhe falta às vezes o portátil. Não é o cenário perfeito, mas vai-se conseguindo gerir.

E o que faltava acontecer? O miúdo, sem querer, dar um pontapé no ecrã do portátil usado pela irmã e o ecrã ir à vida... obrigada Universo!

Vale agora o portátil da tia, que durante duas semanas está a trabalhar presencialmente e não precisa dele para trabalhar. Depois... olha, logo e vê...

09.12.20

2020 - Update


Carla

Há muito tempo que não passo por aqui, já lá vai um mês.

A vida vai-se desenrolando, com as condicionantes que o virus impõe. O trabalho à distância mantém-se, mas duas vezes por semana há trabalho presencial, porque as minhas funções assim o impõem. 

Aquele que se adivinhava como um ano inspirador, por ser o início de uma nova década (há quem diga que a década só começa em 2021, mas isso não me interessa agora), tem vindo a mostrar que de inspirador nada foi e que será considerado dos mais crueis de todos os anos das nossas vidas.

Perderam-se vidas, perderam-se empregos, perderam-se afetos. Há agora um rasgo de esperança com o início da vacinação, mas até tudo voltar ao "normal", ainda vamos ter de esperar bastante.

Pela primeira vez em 53 anos, não vou comemorar o Natal com a minha família alargada. Vai ser diferente, estranho. 4 à mesa, em vez de quase 20. Mas é preferível este ano ser assim do que por em perigo os mais velhos da nossa família. O Zoom e o Skype vão ajudar-nos a diminuar estas ausências, mas não será igual, certamente.

E eu que gostava tanto de anos par, só tenho a dizer que estou ansiosa que este acabe para que 2021 nos traga as boas novas que tanto precisamos. 

But...

2020.png

 

 

 

14.10.20

A reter por todos:


Carla

"(...)há em muitas pessoas, designadamente as de faixas etárias mais jovens uma perceção errada de um menor risco dos efeitos do Covid. Eu queria chamar a atenção que esse menor risco é ilusório, primeiro porque a contração do Covid é um risco para o próprio, mas é também um enorme risco de transmissão para os outros e o dever que temos é, não só de nos protegermos, mas o dever indiscutível de proteger também os outros."

08.10.20

Just sayin'...


Carla

Faz hoje 15 dias que começaram as aulas. Esta semana os números de infetados com Covid19 aumentaram exponencialmente.

Na escola dos meus miúdos, os alunos circulam sem máscara e não são chamados à atenção porque não há auxiliares suficientes. As saulas de aula não são higienizadas porque falta o desinfetante. E por aí fora.

Claro que existem outros motivos para o aumento, mas acho que é só somar 1+1...

16.04.20

Desabafo:


Carla

Isto de estudar em casa até podia correr bem, mas quando os professores da mesma turma utilizam plataformas diferentes para contactar com os alunos (escola virtual da Porto Editora, Escola Virtual da Leya, Classroom da Google, GMail...), torna-se complicada a organização, especialmente quando só há um PC para dois alunos de anos diferentes (vão valendo os smartphones).

 

07.04.20

#nosficamosemcasa


Carla

Faz hoje duas semana que estou a trabalhar a partir de casa. Sou, sempre fui, uma pessoa caseira. Adoro estar em casa. Por isso, para mim, esta fase está a ser pacífica.

Mas cá em casa, a coisa está 50/50. Eu e o meu filho do meio estamos como queremos, já o pai e a filha começam a desesperar com o confinamento. O pai, de vez em quando, ainda vai à mercearia da esquina comprar pão e foi uma vez, desde que estamos todos em casa, fazer as compras do mês, para que nada nos falte durante o máximo tempo possível que estivermos confinados (nada de açambarcamentos, só mesmo o que precisamos).

Agora a filha, tirando as idas ao quintal (quando não chove), não saiu uma única vez e começa a ficar muito  triste e desanimada. Sente saudade da presença física dos amigos, sente saudades dos treinos e das atuações, sente saudades do ar livre. Anteontem, fui dar com ela à uma da manhã com as baquetas na mão (mas sem bombo, claro) a treinar, sentada na cama e com a saudade espelhada nos olhos.

É duro, mas, como lhe expliquei já várias vezes, fazemos isto para que, o mais breve possível, possamos voltar a abraçar, beijar, festejar, brincar ao vivo com os nossos familiares, com os nossos amigos. Para que aqueles que continuam a sair todos os dias para trabalhar (como a tia e o irmão mais velho), saibam que pensamos neles e que fazemos este insignificante 'sacrifício' por eles.

No fim disto tudo, não vai ficar tudo bem para todos, claro que não. Mas por aqui fazemos a nossa parte para que no fim disto tudo, tudo fique o melhor possível.

20.03.20

Até a Primavera ficou fechada em casa


Carla

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Já eu, continuo a vir trabalhar até a empresa arranjar os acessos para poder trabalhar em casa. 

Entretanto, deixei de vir de autocarro. Podendo, prefiro vir na (suposta) segurança do meu carro. 

Tenho os dois filhos e o marido em casa. Quando chego, abrem-me a porta e vou direita à casa de banho, onde já está tudo preparado, e entro no duche, sem tocar em nada. Só depois os cumprimento, voltando à vida (a) normal de casa.

O filho mais velho, que já não vive comigo, também continua a trabalhar. Na recepção de um hotel, com todos os riscos que isso acarreta nesta altura. 

Já dei por mim a chorar sozinha. E a minha situação pessoal e profissional nem é das piores.

Nunca o desejo de Saúde a cada passagem de ano fez tanto sentido. As pessoas despedem-se com um "saúde" em vez do "adeus" ou "até logo" de outras épocas (que me parecem longínquas!).

 

Estranhos tempos estes. Daqueles que apenas conhecíamos dos livros...