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Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

10 dias úteis

14.04.23, Carla
E assim, de repente, transmitem-te que a tua passagem à vida de (pré) reformada foi antecipada dois meses. Faltam 10 dias úteis. Começa agora a verdadeira contagem decrescente. E eu não consigo retirar o sorriso da cara. Acho que até a dormir eu sorrio.  Tenho muitos planos, mas não planeio nada. Vou "ao sabor do vento" .  A cada dia, ao acordar, decidirei o que fazer. A vida ensinou-me que planear a longo prazo não resulta, saiu-me sempre furado, quando o fiz. Por isso, dia a (...)

Praticar o desapego

31.03.23, Carla
Nada como uma mudança de instalações no trabalho para praticar o desapego. Passamos de ter 3 armários e um módulo de gavetas para um módulo de gavetas e um pequeno cacifo. Há que reduzir a tralha e foi ótimo deitar carradas de coisas fora que noutros tempos achei que era bom guardar, não fossem ser necessárias mais tarde ou para ficarem de recordação,  e que agora chego à conclusão que são apenas lixo ou objetos sem qualquer valor sentimental. Ficam apenas 3 ou 4 coisas (...)

9 meses de uma “gravidez" especial

04.10.22, Carla
    Se tudo correr como espero, faltam precisamente 9 meses para me (pré) reformar. É o tempo de uma nova vida nascer. É assim que sinto o que aí vem. Uma nova vida, um novo caminho, mais tranquilo e satisfatório. Quando nos levantamos a uma segunda feira de manhã e pensamos “vá, são só dois dias de trabalho e depois é feriado“, algo não está bem com o que fazemos, com o nosso dia-a-dia. Já fui feliz no que fiz ao longo destes quase 36 anos de trabalho, mas agora está (...)

Sem metas

29.04.22, Carla
"O gato que salvava livros", Sosuke Natsukawa   Sempre me fez confusão o conceito de estabelecer metas de leitura de livros por mês, por ano. Não é essa a minha ideia do gosto pela leitura.   Acho que já tinha dito por aqui que nos últimos dois anos, contra todas a expectativas, li muito pouco. Teletrabalho, miúdos a tempo inteiro, várias preocupações, Netflix e afins, tudo serviu para que a minha atenção se desviasse dos meus livros. E agora que voltei à velha rotina da (...)

Falta ano e meio

27.04.22, Carla
Trabalho desde os 16 anos. O meu pai morreu quando eu tinha 15 anos, a minha mãe ficou semi paralisada da mão direita, impossibilitando-a de fazer muita coisa. Ainda assim nunca parou de lutar para conseguir o mínimo sustento para vivemos. Não consegui ficar a ver sem fazer nada. Comecei a estudar à noite e a trabalhar numa papelaria/livraria durante o dia. Passados dois anos entrei no Banco e já lá vão praticamente 35 anos (+2 da papelaria)  de trabalho non stop. Nunca foi um (...)