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Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

Canto de conversas

Umas vezes em modo Zen, outras nem por isso

04.10.22

9 meses de uma “gravidez" especial


Carla

 

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Se tudo correr como espero, faltam precisamente 9 meses para me (pré) reformar. É o tempo de uma nova vida nascer. É assim que sinto o que aí vem. Uma nova vida, um novo caminho, mais tranquilo e satisfatório.

Quando nos levantamos a uma segunda feira de manhã e pensamos “vá, são só dois dias de trabalho e depois é feriado“, algo não está bem com o que fazemos, com o nosso dia-a-dia. Já fui feliz no que fiz ao longo destes quase 36 anos de trabalho, mas agora está a ser penoso, não encontro satisfação, alegria, força de vontade. 

Está a chegar a hora, faltam poucos meses. Passo a passo, um dia a seguir ao outro, lá chegarei, com a sensação de dever cumprido, mas também com a sensação de que terei muito ainda para viver e conhecer. Afinal, ainda estou a meio do caminho.

Sim, porque eu conto viver até aos 100 anos 😁

29.04.22

Sem metas


Carla

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"O gato que salvava livros", Sosuke Natsukawa

 

Sempre me fez confusão o conceito de estabelecer metas de leitura de livros por mês, por ano. Não é essa a minha ideia do gosto pela leitura.

 

Acho que já tinha dito por aqui que nos últimos dois anos, contra todas a expectativas, li muito pouco. Teletrabalho, miúdos a tempo inteiro, várias preocupações, Netflix e afins, tudo serviu para que a minha atenção se desviasse dos meus livros. E agora que voltei à velha rotina da Era pré covid, estou aos poucos a voltar a ler, mas noto que tenho que começar por livros mais pequenos para voltar adquirir o velho hábito da leitura. E se é assim que tenho que fazer para voltar aos meus livros, assim será, sem pressas, sem metas. Livro a livro, 1 ou 100, conforme a vontade e a disposição.

27.04.22

Falta ano e meio


Carla

Trabalho desde os 16 anos. O meu pai morreu quando eu tinha 15 anos, a minha mãe ficou semi paralisada da mão direita, impossibilitando-a de fazer muita coisa. Ainda assim nunca parou de lutar para conseguir o mínimo sustento para vivemos. Não consegui ficar a ver sem fazer nada. Comecei a estudar à noite e a trabalhar numa papelaria/livraria durante o dia. Passados dois anos entrei no Banco e já lá vão praticamente 35 anos (+2 da papelaria)  de trabalho non stop. Nunca foi um emprego que me realizasse, mas não posso dizer que fui infeliz. Tirando uma ou outra situações pontuais, tive sorte com as pessoas com que trabalhei e com o trabalho realizado. 

Mas está a chegar a hora de me dedicar à arte do descanso. Acho que mereço. Aproveitar os dias para fazer aquilo que realmente me faz feliz. Ler os livros que me esperam há anos, acabar todos os projetos de crochet e tricot que comecei, passear sem problemas de restrição de dias, arranjar a casa como deve de ser, enfim, "fazer o que ainda não não foi feito". Sem pressões, sem stresses, sem trânsito.

Hoje dei por mim a pensar que falta ano e meio, assim mo permitam. E já começo a riscar os dias no calendário. 

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25.09.20

Mais uma descoberta


Carla

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Estas calças estavam no fundo do fundo do roupeiro esquecidas. Estão praticamente novas, à parte do fecho que está lasso (mas que, com o Pinterest, arranjei solução). São confortááááveis como se quer.

E assim poupei uns trocos numas calças de ganga que andava a precisar. Tenho que desarrumar mais vezes o roupeiro, está visto.